O transplante de medula óssea é indicado para tratar doenças que afetam as células do sangue, como leucemias, linfomas, anemia aplástica grave e mieloma múltiplo. O objetivo é substituir a medula doente por células saudáveis, permitindo a reconstituição de uma medula funcional.
O procedimento pode ser:
- Autólogo: quando as células tronco são do próprio paciente.
- Alogênico: quando a medula vem de um doador compatível.
- Singênico: quando o doador é um irmão gêmeo univitelino
Como funciona?
Antes do procedimento, são realizados testes de compatibilidade entre doador e receptor para reduzir riscos de rejeição e outras complicações, como a doença enxerto contra hospedeiro, que ocorre quando células do doador atacam órgãos do paciente.
O doador passa por um procedimento cirúrgico rápido, geralmente sob anestesia, onde a medula é aspirada dos ossos da bacia. A retirada não compromete a saúde do doador, que se recupera totalmente em poucas semanas.
O paciente, por sua vez, recebe um tratamento que elimina a medula doente antes de receber a medula saudável, que chega à corrente sanguínea e se instala na medula óssea. Durante a recuperação, o paciente pode apresentar riscos relacionados a infecções e aos medicamentos quimioterápicos, mas a seleção cuidadosa do doador e o acompanhamento médico ajudam a minimizar complicações.
Riscos e cuidados.
Para o paciente, os principais riscos são infecções, efeitos da quimioterapia e a doença enxerto contra hospedeiro. A rejeição da medula é rara.
Para o doador, os riscos são leves e temporários, como dor local, fraqueza ou dor de cabeça, controláveis com analgésicos simples.
O transplante de medula óssea é um tratamento complexo, mas pode oferecer uma segunda chance de vida para pacientes com doenças graves do sangue, quando realizado com acompanhamento médico especializado e doadores compatíveis.
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